Firmina é o nome do cabo submarino do Google que liga os Estados Unidos à América do Sul. Ele chegou ao Uruguai no final de julho e, de acordo com as informações da empresa, deve desembocar no Brasil ainda em 2023.

O cabo recebe esse nome para homenagear Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista mulher e negra do Brasil. A maranhense é, conhecidamente, autora de Úrsula, A Escrava e Cantos a Beira-Mar. No entanto, há muitos se seus escritos que não foram encontrados e, assim, não caíram no conhecimento dos leitores.

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Saindo da Costa Leste dos Estados Unidos, o cabo submarino passa, ainda, pelo Caribe. Além disso, Firmina conta com dois outros canais que chegarão à Praia de Las Toninas, na Argentina, e desembocarão, também, em Praia Grande, litoral sul de São Paulo. Este ponto, entretanto, ainda está em construção.

Cabo submarino Firmina, do Google, chegará ao Brasil em breve

Quando as obras estiverem completas, Firmina será o cabo submarino mais longo responsável por transmitir sinais sem reforços ao longo do caminho. Com 12 pares de fibras ópticas em toda a sua extensão, ele terá, ainda, apenas uma fonte de energia em cada uma das pontas.

Além deste cabo, o Google conta com outros dois que foram responsáveis pelo aumento da capacidade de tráfego internacional do Brasil. Eles são o Tannat, que une Brasil, Uruguai e Argentina, e o Monet. O último, por sua vez, nos liga aos Estados Unidos em uma rota bastante semelhante à do Firmina.

Internet com menos latência

Segundo o Google, outras empresas que tiverem interesse também poderão utilizar o Firmina. Além disso, o cabo deverá reduzir em 4,7% a latência da internet brasileira. Ademais, os preços de trânsito IP devem reduzir em até 17% e aumentar a banda disponível por usuário em 37% até 2027.

Um estudo feito pela Analysys Mason indicou que o investimento do Google no Firmina deve movimentar os negócios da empresa em valores superiores ao US$ 124 bilhões.

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